Da descoberta da radioatividade aos reatores de fusão
Henri Becquerel descobre a radioatividade ao observar que sais de urânio emitem radiação que impressiona chapas fotográficas.
Marie Curie, Pierre Curie e Ernest Rutherford desenvolvem os fundamentos da física nuclear, estudando a estrutura do átomo.
Otto Hahn e Fritz Strassmann descobrem a fissão nuclear, com explicação teórica fornecida por Lise Meitner e Otto Frisch.
Enrico Fermi lidera a equipe que constrói o Chicago Pile-1, o primeiro reator nuclear artificial do mundo, iniciando a era nuclear.
Pioneira no estudo da radioatividade, descobriu os elementos rádio e polônio. Primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel e única pessoa a ganhar em dois campos científicos diferentes.
Considerado o "pai da energia nuclear", liderou a equipe que construiu o primeiro reator nuclear. Desenvolveu a teoria do decaimento beta e recebeu o Nobel de Física em 1938.
Descobridor da fissão nuclear, recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1944. Seu trabalho foi fundamental para o desenvolvimento da energia nuclear.
"Pai da Marinha Nuclear", desenvolveu o primeiro reator nuclear para submarinos e estabeleceu os padrões de segurança nuclear que são usados até hoje.
O primeiro reator nuclear artificial do mundo, construído sob as arquibancadas do estádio da Universidade de Chicago.
Primeira usina nuclear conectada à rede elétrica na União Soviética, com capacidade de 5 MW.
Primeiro submarino nuclear do mundo, demonstrando o potencial da propulsão nuclear.
Primeira usina nuclear comercial em grande escala no Reino Unido, marcando o início da era da energia nuclear civil.
O físico Gleb Wataghin inicia os primeiros estudos de raios cósmicos e física nuclear na USP, marcando o começo da ciência nuclear no país.
Fundada a Comissão Nacional de Energia Nuclear para desenvolver e regulamentar as atividades nucleares no país.
Chega ao Brasil o primeiro reator nuclear de pesquisa, IEA-R1, como parte do programa "Átomos para a Paz", instalado no IPEN (São Paulo).
O primeiro reator nuclear brasileiro, o IEA-R1,Começa a funcionar no entao (IEA), em SP. Esse reator tem fins exclusivamente científicos, como pesquisa e produção de radioisótopos, especialmente para uso na medicina e na indústria.
O (IEA) é reorganizado e passa a se chamar Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). O IEA-R1, que já estava em operação desde 1965, passa a fazer parte do IPEN, que se consilida como o principal centro de pesquisa nuclear do país.
É inaugurada a primeira usina nuclear comercial brasileira, em Angra dos Reis (RJ). A usina possui um reator nuclear do tipo PWR, utilizado para a geração de energia elétrica. Diferente do IEA-R1, este reator é parte de um sistema completo para a produção de eletricidade.
Fundação das Indústrias Nucleares do Brasil, empresa estatal responsável pelo ciclo do combustível nuclear.
Brasil domina todo o ciclo do combustível nuclear, desde a mineração até o enriquecimento de urânio.
Avanço do programa com início da montagem das instalações industriais em Itaguaí (RJ) para viabilizar o submarino nuclear brasileiro.
Início da construção do submarino nuclear Álvaro Alberto, primeiro da América Latina.
Pai da física nuclear no Brasil. Russo naturalizado brasileiro, fundou a escola de física da USP em 1934, formando a primeira geração de físicos nucleares brasileiros.
Nascido no Rio de Janeiro, em 1900, primeiro presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear. Formado em Engenharia naval e pós-graduado pela École d´Application d´Artillerie, foi professor da Escola Naval, lecionou na Escola Técnica do Exército e exerceu cargos importantes no Ministério da Marinha, como diretor geral do armamento (1932-1933), diretor da Fábrica de Artilharia (1949/1955), havendo sido também assessor de Álvaro Alberto no Conselho de Pesquisas entre 1951 e 1955. Participou da criação de institutos de pesquisas e de conferências internacionais. Faleceu em 06 de outubro de 1974.
"Pai do programa nuclear brasileiro", coordenou o desenvolvimento do ciclo do combustível nuclear e do reator de Angra 3.
Almirante que idealizou o programa nuclear brasileiro, criou o CNPq e negociou a transferência de tecnologia nuclear para o Brasil nos anos 1950.
O acidente mais grave da história nuclear dos EUA ocorreu devido a falhas operacionais e de projeto. Não houve mortes diretas, mas levou a grandes mudanças na regulamentação e treinamento de operadores.
Resultado de erros de operação combinados com falhas de projeto do reator RBMK. O acidente liberou grandes quantidades de material radioativo e levou à evacuação permanente da cidade de Pripyat.
Causado por um tsunami que desativou os sistemas de resfriamento após um terremoto. Levou a uma reavaliação global da segurança de usinas contra desastres naturais.
Acidente radiológico envolvendo césio-137 de uma máquina de radioterapia abandonada. Destacou a importância do controle de fontes radioativas.
Sistemas mais seguros e eficientes que podem usar resíduos nucleares como combustível, reduzindo o problema do lixo atômico.
Tecnologia que replica o processo do Sol, prometendo energia limpa e praticamente ilimitada. Projetos como ITER e DEMO estão avançando.
Usinas compactas e padronizadas que podem ser fabricadas em série, oferecendo flexibilidade para diferentes necessidades energéticas.